terça-feira, 21 de julho de 2009
CENA 71
JACOB (se afasta, amargo)
Não se preocupe, não podemos tocar nos seus preciosos Cullens – a não ser que eles mordam alguém e violem o tratado.
BELLA
Não foi o que eu — você não pode lutar com vampiros. Eles são muito perigosos.
JACOB
Por favor. Pegamos aquele sanguessuga dos dreads muito facilmente.
BELLA*
Você…matou Laurent?*
JACOB* (preocupado)*
…Ele não parecia um amigo.*
BELLA*
Não, Deus, não. Mas… como?*
JACOB
É o que fazemos, porque existimos. Alguns “sortudos” da tribo têm os genes. Se um sugador de sangue se muda para a cidade, nosso DNA interfere, alcançamos a idade certa e o calor começa –*
BELLA (percebendo)
“Mono.”
JACOB
Quem me dera. Quando me dei conta, eles estavam dizendo, ‘essa é sua vida agora. Aquele futuro que você viu para si mesmo? Acabou. ‘
A desolação o preenche. Ela vê isso.
BELLA
É ruim, hein?
JACOB
Eu só odeio me sentir… fora de controle. Talvez Sam esteja certo; você não deveria ficar perto de mim.
BELLA
Como se você pudesse se livrar de mim.
CENA 72
JACOB
Você viu Emily.*
Isso a lembra. Ela concorda.*
JACOB*
Sam perdeu a calma por meio segundo; Em estava muito perto — ele ainda fica perturbado por isso. (batida) *Não quero ser esse tipo de pesadelo.
BELLA
Você não é assim. Você *salva as pessoas, certo? Você me salvou de Laurent.
JACOB
É, não me importei em acabar com ele. A namoradinha de cabelo vermelho dele será divertido, também.
Bella para, paralisada até os ossos.
BELLA
Victoria. Ela está aqui?
JACOB
A perseguimos até a fronteira na outra noite. Mas ela não vai ficar longe. Continua voltando — se soubéssemos o que ela quer… (vê o rosto de Bella)…O que?
BELLA
Eu sei o que ela quer. Eu.
CORTA PARA:*
EXT. RODOVIA DA FLORESTA – DIA* UM MASERATI com placas canadenses corta a rodovia com uma velocidade atordoante -
INT. MASERATI – CLOSE EM VICTORIA, facilmente controlando o volante com dois dedos. Ela fala com alguém que não vemos, suas palavras cheias de desejo e fúria.
CENA 73
VICTORIA
James odiava carros. Ele gostava de estar próximo do chão. Mas eu roubava* um ocasionalmente, para livrá-lo do cheiro… Veja, nós brincávamos de esconder e procurar algumas vezes. Ninguém pode se esconder como eu –*(sorrisos para seus passageiros)– mas ninguém podia procurar como James.
Inclui sua passageira meio consciente, Denise, 30 anos, uma loira oxigenada com jóias caras. Ela está voltando a si, um inchaço em sua cabeça, onde ela bateu.
DENISE
O que — O que você é –?
VICTORIA
Alguns jogos duraram meses… Mas nós sempre ficávamos com fome um do outro(dissimulada, para Denise). Então eu o deixava me encontrar…
Denise agora lúcida, olha a sua volta para VER –*
No assento traseiro seu marido, o corpo de MICHAEL, bem vestido com uma gola rulê, 40 anos, sentado ereto, sua cabeça inclinada para frente como se ele estivesse descansando. Denise estende a mão para ele -
DENISE
Michael? Oh meu Deus -
VICTORIA
Nós nunca poderíamos ter o suficiente um do outro… (emocionada) Nós teríamos a eternidade para tentar.
DENISE
Michael?!
-o que faz a cabeça de Michael rolar para o lado, revelando seu pescoço cortado e ensopado de sangue e seus olhos vagos e mortos. Denise começa a GRITAR. Victoria sorri.
VICTORIA
James sempre amou uma pessoa que grita.
A mão de Victoria voa, pegando um punhado do cabelo de Denise. Ela puxa Denise, expondo seu pescoço, da mesma maneira que nós-