quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Publicado em DIÁRIO CATARINENSE - 18/12/08
Crepúsculo, filme baseado no romance homônimo de Stephenie Meyer, tem pré-estréia hoje nas salas de SC
O terror adolescente Crepúsculo, que tem pré-estréia hoje nos cinemas de Santa Catarina, não é e nem almeja ser um novo Harry Potter.
A história do improvável amor entre a jovem Bella e o vampiro Edward Cullen rendeu quatro livros de sucesso (e alguns milhões de dólares na conta da autora Stephenie Meyer) e a adaptação para os cinemas vem faturando alto nas bilheterias. Mas perde feio na comparação com o bruxinho britânico.
O embate com Harry Potter surgiu quando Crepúsculo se tornou nova mania mundial, um ano após J.K. Rowling terminar a epopéia de seu herói com As Relíquias da Morte. A saga vampiresca de Meyer, composta também por Lua Nova, Eclipse e Breaking Down vendeu mais de 20 milhões de cópias só nos EUA e ocupa as quatro primeiras posições na lista dos mais vendidos.
Já o filme dirigido por Catherine Hardwicke faturou US$ 70 milhões no seu final de semana de estréia e enfrenta forte concorrência de outros lançamentos, se mantendo entre os filmes mais vistos pelos americanos há quatro semanas. Até a trilha sonora do longa-metragem, com canções do Linkin Park, Muse e Paramore, está no topo da revista Bilboard.
Por tudo isso, o livro e o filme de Crepúsculo se tornaram coqueluche dos amantes da cultura pop. Na história de Meyer, Bella (Kristen Stewart) se muda para uma pequena cidade com o pai. Lá ela se apaixona por Edward Cullen (Robert Pattinson), um pálido jovem que parece determinado a afastá-la. Mas, com o tempo, o arredio galã se envolve com Bella, mesmo tendo que evitar a tentação de morder seu lindo pescoço.
A premissa soa como um encontro de Entrevista Com o Vampiro e a novela global Malhação. A metáfora explícita das mudanças corpóreas da adolescente, de se sentir estranho em relação aos outros, é aqui levada à máxima potência, com o apoio da tensão entre o casal: afinal, Bella deve confiar em Edward sabendo que os instintos primitivos do namorado o obrigam a sugar seu sangue?
O filme toma várias liberdades em relação ao livro. A narração em primeira pessoa de Bella, por exemplo, é deixada de lado em vários momentos para mostrar o íntimo doentio de Edward e suas tentações. Para conter a fúria dos fanáticos leitores, a diretora afirmou ter feito as mudanças para desenvolver melhor a história ao público que não leu Crepúsculo e aumentar as cenas de suspense.
Os dois primeiros livros da saga já foram publicados no Brasil, com o terceiro, Eclipse, previsto para chegar às bancas em 15 de janeiro. O filme terá a seqüência Lua Nova chegando aos cinemas em novembro de 2009, agora com Chris Weitz (O Grande Garoto e A Bússola de Ouro) como diretor.
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A história do improvável amor entre a jovem Bella e o vampiro Edward Cullen rendeu quatro livros de sucesso (e alguns milhões de dólares na conta da autora Stephenie Meyer) e a adaptação para os cinemas vem faturando alto nas bilheterias. Mas perde feio na comparação com o bruxinho britânico.
O embate com Harry Potter surgiu quando Crepúsculo se tornou nova mania mundial, um ano após J.K. Rowling terminar a epopéia de seu herói com As Relíquias da Morte. A saga vampiresca de Meyer, composta também por Lua Nova, Eclipse e Breaking Down vendeu mais de 20 milhões de cópias só nos EUA e ocupa as quatro primeiras posições na lista dos mais vendidos.
Já o filme dirigido por Catherine Hardwicke faturou US$ 70 milhões no seu final de semana de estréia e enfrenta forte concorrência de outros lançamentos, se mantendo entre os filmes mais vistos pelos americanos há quatro semanas. Até a trilha sonora do longa-metragem, com canções do Linkin Park, Muse e Paramore, está no topo da revista Bilboard.
Por tudo isso, o livro e o filme de Crepúsculo se tornaram coqueluche dos amantes da cultura pop. Na história de Meyer, Bella (Kristen Stewart) se muda para uma pequena cidade com o pai. Lá ela se apaixona por Edward Cullen (Robert Pattinson), um pálido jovem que parece determinado a afastá-la. Mas, com o tempo, o arredio galã se envolve com Bella, mesmo tendo que evitar a tentação de morder seu lindo pescoço.
A premissa soa como um encontro de Entrevista Com o Vampiro e a novela global Malhação. A metáfora explícita das mudanças corpóreas da adolescente, de se sentir estranho em relação aos outros, é aqui levada à máxima potência, com o apoio da tensão entre o casal: afinal, Bella deve confiar em Edward sabendo que os instintos primitivos do namorado o obrigam a sugar seu sangue?
O filme toma várias liberdades em relação ao livro. A narração em primeira pessoa de Bella, por exemplo, é deixada de lado em vários momentos para mostrar o íntimo doentio de Edward e suas tentações. Para conter a fúria dos fanáticos leitores, a diretora afirmou ter feito as mudanças para desenvolver melhor a história ao público que não leu Crepúsculo e aumentar as cenas de suspense.
Os dois primeiros livros da saga já foram publicados no Brasil, com o terceiro, Eclipse, previsto para chegar às bancas em 15 de janeiro. O filme terá a seqüência Lua Nova chegando aos cinemas em novembro de 2009, agora com Chris Weitz (O Grande Garoto e A Bússola de Ouro) como diretor.
