Nós vimos "Lua Nova"! Filme incrível, cheio de efeitos especiais e engraçado!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Publicado no site da Capricho

Nós vimos

Não! "Lua Nova" não vai fazer chorar, espernear e ficar deprimida por três meses seguidos. A continuação de "Crepúsculo" tem sim uma história triste, mas é Taylor Lautner (como Jacob) e sua matilha que fazem a história ficar muito engraçada e cheia de aventura.

"Lua Nova" conta com efeitos especiais bem feitos, cenas marcantes e é impossivel não sair do cinema comentando cada frase fofa do Edward, cada piada boba do Jacob e cada cena em que os arrepiantes vampiros da familia Volturi aparecem...

Jacob é fofo demais!
Até quem não é team Jacob vai se apaixonar e querer muito abracar o Taylor Lautner. As cenas mais fofas são as na garagem, onde ele conserta as motos para Bella. É tudo tão lindinho e engraçado que você até esquece que a história, na verdade, é sobre um rompimento de namoro. Jacob é mega protetor e fez as meninas gritarem muito no cinema toda vez que aparecia nas telas!

Acabou, Bella!
A sequência de cenas em que Jasper tenta atacar Bella e Edward a protege é rapida demais. Então, grude os olhos na telona e nem pense em piscar! Quando Edward termina com a garota, porém, você sente tudinho. Desde a dor de ouvir um "eu não te quero mais" até ao desespero da separação. De partir o coração!

Ué, não era pra chorar?
Como assim o filme tem várias ceninhas engraçadas? Sério! Você tem 80% de chance de sair do cinema rindo. Não queremos estragar a surpresa, então só vamos dizer: fiquem de olho nas cenas em que Bella vai ao cinema com Mike e Jacob. Amamos a atuação do Michael Welch e do Taylor Lautner nelas!

As aparições de Edward
Realmente... Se só a voz de Edward aparecesse no filme, não ia ter a menor graça. Ver Robert Pattinson aparecendo toda vez que Bella está em perigo é essencial para aquecer a trama. A única coisa que dizemos é: talvez vocês estranhem um pouco a maneira como ele aparece. (uuuhhh! suspense...)

Vampiros assustadores
É pra morrer de medo! Dakota Fanning, como Jane, impressiona, mas quem rouba a cena mesmo é o ator Michael Sheen, que faz o Aro. Não vamos contar muito, mas em uma das cenas, ele tenta ver o que Bella sente e pensa... Ok! Não vamos contar não! Fiquem de olho!



Lá vem os lobos!

A transformação dos garotos é simplesmente sensacional! Os efeitos especiais são muito bem feitos e a atuação da matilha é o que mais impressiona.

Quer um resumão? (contém spoiler)
Se você é muito fã (eu sou!), vai ficar um pouco chateada com a velocidade do filme no início. As cenas fofas com Edward são pouquíssimas e a coisa só fica muuuito legal quando ele a abandona e os lobos se transformam. Sim! Os efeitos especiais são mesmo sensacionais e você vai morrer de medo na cena em que Victoria volta pra perseguir Bella. Ela causa o maior alvoroço e até pula do penhasco! As cenas da Itália, com os Volturi, porém, são as melhores. AH! Mais uma coisinha: vocês vão morrer com o final. Tipo, morrer MUITO!

"Lua Nova" estreia nos cinemas mundiais nesta sexta-feira (20/11). Assistam e voltem aqui pra contar o que acharam!




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Robert Pattinson sobre 'Lua Nova': 'É inacreditável. É legal saber que um filme consegue sobreviver ao hype'

Para o bem e para o mal, só se fala de uma coisa: o longa "Lua Nova", continuação da saga "Crepúsculo cuja estreia mundial está marcada para amanhã.

"É inacreditável", resume Robert Pattinson ao falar sobre o fenômeno. Um ano após o lançamento do primeiro filme da série, o protagonista lança "Lua Nova" e ainda se diz espantado com o sucesso dos longas baseados nos romances de Stephenie Meyer: "Fizemos uma turnê mundial na última semana. Foi tudo inacreditável em cada cidade. É como se fosse dez vezes maior em casa cidade do mundo. Acabamos de vir de Munique, com 20 mil pessoas no estádio olímpico. É legal saber que um filme consegue sobreviver ao 'hype'".

Já para a sua colega de elenco (e, dizem, namoradinha da vida real), Kristen Stewart, a segunda vez está sendo bem mais tranquila e proveitosa, já que está tendo oportunidade de conversar com os fãs: "Não estou com tanto medo quanto estava no ano passado. Talvez porque eu já soubesse que todo mundo estaria aqui e, por causa disso, sabia que não teria que dar tantas entrevistas. Ao invés disso, eu posso conversar com os fãs".

Confira o papo com os atores:






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Nova imagem de Eclipse revela Riley Biers

Eclipse, o terceiro filme da série Crepúsculo, que foi rodado em Vancouver nos últimos três meses, ganhou mais uma imagem, divulgada pelo diretor David Slade (MeninaMá.com, 30 Dias de Noite) no Twitter.

Trata-se do ator Xavier Samuel vestido para interpretar o recém-convertido em vampiro Riley Biers, que faz a sua estreia no terceiro livro/filme da série. Veja na galeria.

Eclipse estreia em 20 de junho de 2010. Antes disso, Chris Weitz (A Bússola de Ouro) assina o segundo filme, Lua Nova, que sai no Brasil pela Paris Filmes simultaneamente ao lançamento nos EUA, no dia 20.


Robert Pattinson diz que a vontade de trair de Bella é o que leva "Eclipse"

A estrela de “Lua Nova” também fala de “Remember Me”, que espera ter a mesma base de fãs de “Crepúsculo”

NEW YORK — Com o lançamento de “Lua Nova” essa semana, parece natural que as estrelas comecem a revelar coisas sobre “Eclipse”. E os fãs que se surpreenderam com a Bella pegando carona em “Lua Nova”, ficarão ainda mais surpresos quando forem aos cinemas ano que vem.

“Eu acho que a pequena vontade da Bella de cometer a traição será... eu acho que será uma ótima cena.”, disse ele a MTV News no tapete vermelho da exibição de “Lua Nova” em Nova York.

Enquanto a “Saga Crepúsculo” catapultou Pattinson ao estrelato, ele não descansa. O trailer de seu novo filme “Remember Me” saiu na Quinta feira (19/11) e parece ter o mesmo tipo de relação dramática – mesmo que Pattinson não veja os paralelos. “Não é muito parecido com “Crepúsculo””, disse ele. “Mas espero que tenha a mesma base de fãs”.

A elaboração da dor de Bella feita por Kristen Stewart deve acabar no terceiro filme. “Estou animada para ver o triangulo amoroso se tornar um problema”, disse ela. “Nós nos tocamos inocentemente em “Lua Nova”, mas isso se torna algo muito, muito real.”

Stewart disse que ver o crescimento da Bella e seu desenvolvimento nos próximos filmes será algo interessante para ela e para os fãs. “Eu sempre a apoiei em sua devoção ao Edward”, disse ela. “E ver isso balançar será interessante.”




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Kristen Stewart revela “A pior parte do término de uma relação”

A estrela de “Lua Nova”, Kristen Stewart fala sobre a dissolução do romance entre Bella e Edward.

Na correria para o lançamento de “Lua Nova”, a especulação ficou centrada no amor de Edward Cullen e Bella Swan assim como no rumor entre a relação dos atores Robert Pattinson e Kristen Stewart. Enquanto KStew tem se recusado a responder perguntas sobre qualquer tipo de romance com seu colega, em uma entrevista para a MTV News ela discutiu a conexão entre Edward e Bella. E no processo ela falou sobre o que acha difícil em relacionamentos – e o que acontecem quando eles azedam.

No começo de “Lua Nova”, o romance entre Bella e Edward acaba depois que ele diz ser muito arriscado para um vampiro ficar com uma garota normal. Ele parte para Europa e Bella é deixada com o coração partido.

“Basicamente foi contado para Bella nos primeiros 10 ou 15 minutos de filme que o sistema em que ela acreditava, tudo que ela tinha planejado para sua vida, está tudo errado” explicou Stewart. “E eu acho que essa pode ser a pior parte do término de uma relação, não é necessariamente perder a pessoa, mas pensar que você pode estar tão errada sobre algo. E agora você nem se conhece mais.”

Apesar da dor que a Bella tem que agüentar, Stewart mantém que a separação era necessária para dar um equilíbrio no casal – um equilíbrio que ela acha necessário em qualquer relação, seja na ficção ou na realidade.

“Eu acho que é importante para ela perde-lo porque quando ela finalmente o aceita de volta, ela esta em um local – não controlador, mas ela não é tão dependente dele”, disse ela. “E ele agora deve a ela. Ele está tentando dizer que sente muito.”




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Robert Pattinson, Kristen Stewart, Taylor Lautner sentem falta de suas vidas antes da fama

As estrelas de “Lua Nova” algumas vezes querem ir aos cinemas ou passear pela cidade anonimamente

BEVERLY HILLS, Califórnia — Mesmo na época de estrelas de reality shows e celebridades sem talento, é difícil pensar em pessoas que atingiram a fama tão rápido como o elenco de “Crepúsculo”. Um pouco mais de 12 meses atrás, eles podiam andar pelas ruas sem serem incomodados. Agora Kristen Stewart, Robert Pattinson e Taylor Lautner chegaram a um pondo onde tudo que fazer se torna manchete de jornal – até as coisas inventadas.

Então quando nós recentemente falamos com os três, tivemos que fazer uma pergunta simples que passa pela mente dos fãs: Como eles estão lidando com sua nova fama?

“Shoppings não são uma boa idéia”, riu Lautner, nos contando sobre uma das lições que aprendeu nos últimos meses. “Nem cinemas”.

Enquanto estava no Japão no tour de “Lua Nova”, Pattinson disse que sua obscuridade relativa lá o lembrou de como as coisas costumavam ser. “Eu estava em Tóquio, e andando pelas ruas, e ninguém me reconheceu – o que foi estranho porque eu era o único não japonês andando por lá”.

Quando ele voltou para o aeroporto a insanidade de sua existência diária voltou. “Nos aeroportos eu fica tão nervoso (por causa dos paparazzi)” explicou ele. “Eu só quero andar por ai. Eu não tenho tantos desejos”.

O que a Stewart faria se pudesse voltar ao anonimato por um dia? “Eu gostaria de fazer nada” disse ela. “Eu literalmente queria sair para uma caminhada”.

“Algumas vezes eu conheço as lojas certas (onde não serei incomodado), ou sei os restaurantes certos, ou alugo filmes” explicou Taylor. “Mas cinemas não são uma boa idéia”.

Ultimamente as três estrelas tem feito um grande trabalho mantendo suas próprias identidades. E enquanto tem coisas que eles não podem mais fazer, ele tentam não ficar sentados pensando muito sobre isso.

“Você definitivamente quer continuar fazendo coisas normais o máximo possível, porque você enlouquece”, explicou Lautner. “Então definitivamente você tenta manter a vida que tinha antes.”

Com um sorriso Taylor completou dizendo que quando sua fama fica demais, ele pensa que tem sorte de não ser Rob Pattinson. “Rob tem muita fama”, sorriu ele.



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Michael Sheen em “Lua Nova” e sua voz doce

Aumentando o pedigree do filme “A Saga Crepúsculo: Lua Nova” está Michael Sheen, a estrela do filme nominado para o Oscar Frost/Nixon, fazendo o papel de Aro, o chefe do clã dos Volturi com o poder de ler pensamentos através do toque. Ele falou conosco sobre sua caracterização, e além da autora Stephenie Meyer pode apostar que ninguém mais desse elenco jovem será capaz de dividir suas influencias particulares.

“Foi da Stephenie no livro”, começou Sheen. “Ela descreve Aro como tendo uma voz doce e isso me fez pensar sobre o que soaria como uma pessoa com essa voz. E então enquanto eu estava brincando com isso, eu lembrei um pouco de Blue Meanie. Você se lembra de Blue Meanie em Yellow Submarine e da mão que vem com isso? E então eu fiquei pensando sobre os personagens de quando eu era criança assistindo coisas que me assustavam e Blue Meanie me assustava muito. O Apanhador de Crianças de “Chitty Chitty Bang Bang” – você sabe “Lollipops” e coisas assim. Eu gostei da idéia de um personagem que na superfície parece ser muito amigável e pensa sobre si mesmo como se fosse um velho sentimental e então quer comer seus olhos”.

Sheen está em uma posição única se envolvendo na batalha entre vampiros e lobisomens – ele esteve lutando no lado dos lycans na saga “Underworld”. Quais são os benefícios de mudar de lado em “Crepúsculo”?

“A roupa de vampiro é bem melhor” disse ele. “Eu estive observando vampiros há um tempo e finalmente pude dar o a minha “franja”, mesmo nós não tendo franjas, ou demos? Foi ótimo estar do outro lado um pouquinho.” Mesmo ele não tendo abandonado suas raízes de lobisomem, como é ilustrado em sua atuação. “Eu perco dias pensando na luta entre Lucian e Aro”, brincou ele. “Eles tem essas festas juntos. Eles gostam e brigar e depois voltar. Eu estou perdendo trabalhos por causa disso”.



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Primeiras estimativas de bilheteria

Já foram publicadas algumas estimativas de bilheteria para Lua Nova. Leia abaixo:

Como sabemos, Lua Nova já estreou, além da Espanha, em mais alguns outros países também. Já temos os primeiros dados de estimativas da arrecadação no primeiro dia. Continue lendo para comprovar como está indo o filme.


Todos esses são dados estimados. Mas na Austrália, os resultados do show de meia noite foram os mais altos desde Star Wars: Episódio 3 (que arrecadou 1.2 milhões de dólares em maio de 2005). Lua Nova foi mostrado em 466 cinemas e arrecadou uma cifra fenomenal de 1.6 milhões de dólares.


Na quarta, Lua Nova alcançou o número um na França, com 488.000 entradas no seu primeiro dia em 751 cinemas, arrecadando, neste dia, 4.36 milhões de dólares – que é quatro vezes mais alto do que Crepúsculo arrecadou (140.960 entradas e 1.15 milhões de dólares).
Também na quarta, Lua Nova arrecadou 2.7 milhões de dólares na Itália, de 625 cinemas, ainda que não saibamos dos dados de alguns cinemas. Com isso, foi a quarta estréia mais potente de toda a história das quartas-feiras, ficando atrás dos dois últimos filmes de Harry Potter.


Na Espanha, Lua Nova estreou na quarta em 652 cinemas e arrecadou 2.2 milhões de dólares. É também a terceira estréia mais potente da história das quartas-feiras, por trás dos dois últimos filmes de Harry Potter e finalmente ultrapassando Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei.




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Bastidores da cena de aniversário de Lua Nova

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Confira abaixo um pequeno vídeo mostrado pela MTV de como foi feita a cena do aniversário de Bella, em Lua Nova.






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Tv Spot #4 de Lua Nova

Saiu hoje nos Estados Unidos mais um tv spot de Lua Nova. Confira abaixo:





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Stephanie Meyer planeja apenas uma entrevista para promover “Lua Nova”

Na sexta-feira, dia 13 de novembro, haverá uma “Lua Nova” no show da Oprah, repleta de vampiros e lobisomens. Stephenie Meyer anunciou em seu site que está planejando apenas uma entrevista para promover o próximo filme da saga Crepúsculo, “Lua Nova”.

"Vocês sabem que eu venho agindo como uma eremita durante esse último ano e, no que diz respeito à mídia, eu vou continuar do mesmo jeito. Mas eu vou abrir uma exceção. Estou fazendo por um bom motivo: Estou tão satisfeita, pasma e emocionada com o que Chris Weitz fez com “Lua Nova” que me deu vontade de falar sobre isso, e mostrar meu apoio. E já que estou fazendo apenas uma entrevista, que seja a maior. Bem grande. Então, estarei no The Oprah Winfrey Show na sexta, dia 13 de novembro."

Stephenie reconhece que as perguntas na Oprah serão voltadas para uma audiência mais abrangente, então os fãs persistentes de Crepúsculo poderão achar a entrevista muito básica. Para falar sobre isso, ela decidiu responder às perguntas mais específicas online. O site oficial da Saga Crepúsculo selecionará perguntas relacionadas ao filme “Lua Nova”, e Stephenie responderá às perguntas mais populares no site da saga e em seu site particular. Perguntas podem ser mandadas desde o meio dia (horário padrão na costa leste dos EUA) na segunda-feira, dia 9 de novembro até o meio dia da terça-feira, 10 de novembro. As respostas serão postadas na segunda-feira, dia 16 de novembro.

Já que o programa da Oprah é ao vivo nas sextas-feiras, tudo pode acontecer. Quem sabe uma visita de Edward, Bella ou Jacob? Talvez todos esses? Oprah ama usar Skype, sabe? Acho que teremos que sintonizar e descobrir.




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Entrevista com Robert Pattinson de Lua Nova

Como o relutante vampiro que faz milhões de garotas desmaiarem no mundo todo, Robert Pattinson vem trabalhando sem parar desde que foi contratado para o primeiro filme Crepúsculo. Tendo recentemente acabado de filmar A Saga Crepúsculo: Eclipse, o ator também espera fazer Bel Ami e Unbound Captives antes de retornar para o capítulo final, Amanhecer, que provavelmente será filmado no outono de 2010.

Na coletiva de hoje do filme, Robert Pattinson falou sobre se acostumar com uma vida em que o mundo observa cada um de seus passos.

Pergunta: Como foi esse último ano para você? Como você está lidando com as coisas? Está mais confortável com tudo agora?
Robert: Acho que é inevitável que você se sinta mais confortável. Você ainda luta contra algumas coisas. Não há nada de assustador na franquia em si. Gosto de todas as pessoas com as quais trabalho. Geralmente tenho poucas discordâncias com o script ou alguma coisa enquanto estamos filmando, principalmente em Lua Nova. Pareceu ser tão relaxante e fácil. Estive em três sets diferentes desde o dia 14 de Janeiro. Tive meio que três dias de folga. Eu também estarei no set durante todo o próximo ano. Não sei como é fazer uma viagem ou essas coisas, porque não tive tempo de folga o suficiente. Não sei como isso realmente mudou. Eu ainda me sinto como se fosse o mesmo, o que talvez não seja uma boa coisa.

Você pode falar sobre como foi trabalhar com Chris Weitz e como o resumo que ele deu ao elenco ajudou você?
Eu nunca recebi isso de algum diretor. Tinha 40 ou 50 páginas, além de um monte de cartas e e-mails tentando mostrar que ele estava na mesma situação que a nossa e que estava completamente do nosso lado durante a produção do filme. E ele não vacilou quanto a isso ao longo de todo o filme. Provavelmente soa ridícula a quantidade de elogios que ele recebe. Eu estava com ele e sua esposa no Japão e ela até ficou meio cansada disso. Mas ele é como um santo. É uma das melhores pessoas que conheci, não como diretor. De muitas formas isso está no filme. Tem muito sentimento, especialmente para uma seqüência em uma franquia. Ele é simplesmente uma ótima pessoa para se trabalhar.
Aparecendo na maior parte do filme apenas como uma série de visões, você se sentiu afastado dos seus colegas de elenco de alguma forma? Você queria estar mais no filme?
Essas foram as cenas mais difíceis. Não foram, na verdade, na época, mas depois eu vi a primeira tomada do filme e eles as mudaram consideravelmente na edição e no ADR. Não é Edward, é uma manifestação da solidão e desespero de Bella. Foi sempre muito difícil. Eu perguntei a Kristen, “Como você faria?”. É a opinião dela, então foi difícil. Quanto a ficar sozinho, sempre me sentia um pouco afastado como o personagem ao longo de toda a série. Acho que ele é assim, então não senti nada diferente.

Como foi fazer aquela cena do término de Edward e Bella?
Tinha alguma coisa estranha nisso. Uma das principais coisas que senti ao fazê-la e o que realmente ajudou foram a antecipação das pessoas em relação ao filme e as idéias dos fãs da série sobre o que o relacionamento da Bella e do Edward é e o que isso representa para eles. É como o ideal para um relacionamento. E assim, apenas interpretar uma cena na qual você está terminando um relacionamento ideal, eu senti todo o peso por trás disso. E também tinha um pouco de melodrama. Eu me senti sísmico, mesmo quando estávamos fazendo a cena. Era muito parecido com a cena de se expor à luz do sol, no final. Você podia realmente sentir a audiência assistindo enquanto você a fazia. Foi uma cena bem estranha de se fazer.

Você já teve seu coração partido, como Edward fez ao deixar Bella?
Não, acho que não.

Quais foram seus pensamentos enquanto você estava filmando aquela cena na Itália, na qual Edward se revela na luz do sol?
Eu simplesmente cheguei a uma percepção nessa cena. Foi um dos momentos mais íntimos no qual eu realmente senti a ligação sentimental das pessoas ao personagem, porque tinha tanta gente lá que eram apenas fãs de Crepúsculo, que viajaram para estar na praça da cidade. Simplesmente dar aquele passo para a luz do sol foi um momento único, desde o primeiro Comic-Con, no qual eu senti todo o peso da antecipação e responsabilidade com todas as pessoas que são tão obcecadas com a história. Foi um bom momento. Foi de dar nos nervos, mas provavelmente me senti mais no personagem do que já senti antes, ao longo de toda a série, naquele momento.

Se houvesse um luta entre Edward e Jacob, quem venceria?
Eu não sei. Acho que, na verdade, é um fato que Edward venceria, se li os livros corretamente. Então, acho que eu posso afirmar isso, pelo meu ego.

E uma briga entre você e Taylor Lautner?
Eu ouvi, outro dia, que Taylor aceitou fazer uma entrevista na qual o entrevistador iria lutar com ele. Eu acho que nunca aceitaria isso. E, depois de olhar os vídeos de arte marcial do Taylor de quando ele tinha uns nove anos, eu realmente não quero lutar com ele. Talvez se eu tivesse uma espécie de arma.

Quais traços de personalidade você divide com Edward?
Acho que a teimosia, algumas vezes, com algumas coisas. Ele é bem moralista. Eu sou meio obsessivo com certas coisas, e possessivo também.

Com o quê?
Tenho idéias muito, mas muito especificas sobre como quero fazer meu trabalho e como quero ser percebido, ao ponto de ser ridículo algumas vezes. Não ouço a mais ninguém. É por isso que não tenho um agente publicitário ou essas coisas. Não agüento quando alguém fica tentando me dizer o que fazer, o que provavelmente é um erro em algumas vezes. O bom da série Crepúsculo é que ela lhe dá muito mais controle sobre coisas bem pequenas, que eu quero ter. Eu sou muito controlador quanto a isso.

Você aprecia mais Edward a cada filme? Quais são suas cosias favoritas sobre ele?
Quando li Lua Nova, o livro me deu idéias sobre como interpretá-lo no primeiro filme. Foi o livro que mais me conectei e também o que mais humanizou Edward na minha opinião. No primeiro, ele ainda permanece, do começo ao fim, um personagem idealista. Mas, no segundo, ele comete um erro do qual todos ficam sabendo, inclusive ele. E também está totalmente minado com mais criaturas poderosas e também minado emocionalmente pelas pessoas. Isso é o que o humanizou.
Desde que li esse livro, passei a gostar mais do personagem e tentei interpretar esse mesmo sentimento ao longo dos filmes. Ele é o herói da história que apenas recusa a aceitar que é herói e acho que isso é meio que admirável.

O amor toma uma grande parte desses filmes, e muitos fãs querem que o que acontece nas telas aconteça na vida real. Como você separa não se apaixonar na vida real pela mulher com quem está atuando?
Você tem sempre de se lembrar que está sendo pago. Há muitas conotações que vem com isso. Essa é uma das maiores separações.

Você concorda com a decisão de fazer o Edward aparecer como uma visão e não somente como uma voz?
Eu sempre fiquei muito preocupado com isso. Mesmo antes de começarmos a filmar, as pessoas perguntavam coisas e diziam, “Oh, você está preocupado que as pessoas vão pensar não haver Edward suficiente no filme?”, mas ele não está no livro. Eu estava tão preocupado que seriam apenas cenas aleatórias. Houve conversa, no começo, de mostrar a história dele na América do Sul, se lamentando pelos cantos. Isso teria sido horrível para mim, e eu acho que teria sido catastrófico para o filme também.
Eu lutei o quanto pude para manter o mais limitado possível, principalmente porque não acontece no livro. Mas então, ao mesmo tempo, é assustador fazer só uma voz porque poderia acabar sendo muito brega. Eu acho que ficou médio. Eu não estou lá. Eu deveria estar interpretando essa visão e, se você interpreta o mais realisticamente possível, se torna uma coisa interessante de tentar entender. Foi interessante para mim, na época.

Como você lutou por isso?
Eu só conversei com o Chris. Ele não faria nunca as coisas só por fazê-las. Ele estava sempre do lado da história. Desde que foi editado, teve muitas sequências de cenas aparição que foram cortadas. Muitas delas, o Chris cortou sem me dizer. Mas, quando eu estava fazendo ADR, eu estava dizendo, “Será mais interessante e místico se você cortar mais dessas cenas. Fica mais misterioso e realístico, quanto menos visões você tiver.” Só ter as cenas de imaginação torna algo além de uma visão. Fica uma imagem super imposta, o que não é interessante.

A franquia te transformou em um homem protagonista financiável. Como isso mudou sua carreira, e onde você quer estar em cinco anos?
Eu não sei. Eu só fiz um filme fora da série, que foi Remember Me. Ele vai ser lançado ano que vem. Mas, até isso, eu fiz com o mesmo estúdio. Eu ainda estou um pouco cego, em relação a como está a minha viabilidade econômica real, fora da série, mas está definitivamente diferente. Te oferecem coisas que você nunca sonharia conseguir antes, mas isso também é assustador porque você não tem de fazer testes pra nada. Você só pensa, “Eu não quero fazer um filmes só porque ele se faz sozinho”.
É uma situação assustadora de estar, de muitas maneiras. Você tem de se questionar muito mais. Antes de Crepúsculo, eu fazia qualquer filme que conseguia e tentava fazer o melhor disso depois. Agora, é esperado que você não só traga uma viabilidade econômica para o filme como também um desempenho. As pessoas dizem, “Você não pode só zoar por aí. Estamos te empregando para ser um astro e um ator.” É difícil e assustador.

Não é com isso que você sonha quando se entra no ramo?
É sim. Quando você não tem um grande filme atrás de você e não é financiável, todos dizem, “ele não é financiável o suficiente,” então você não consegue pegar os papéis que quer. E então, quando você consegue, especialmente com um filme como esse em que há uma audiência específica, as pessoas começam a pensar, “Oh, você precisa se dar bem com essa audiência. Você precisa fazer isso ou aquilo. Você precisa aparentar certa forma.” Há algumas limitações para isso, visto que quando ninguém está assistindo seus filmes e você consegue um papel, você pode fazer o que quiser. É assim que as coisas são. Então, há partes boas e ruins, de qualquer forma.

Com tudo pelo que você está passando agora, como você evita que sua vida seja apenas um borrão?
É só um borrão. Há alguns momentos aleatórios que se destacam, mas eu estive trabalhando tanto esse ano que é quase como viver em uma realidade alternativa. As horas em um set de filme são tão longas que você está fazendo horas de doutor, e cada doutor com quem eu já falei diz a mesma coisa, que você não faz idéia do que está acontecendo a não ser trabalhando. Você fica longe da família e dos amigos, e tudo isso.

Com todos os encontros de fãs que você teve, houve algum que simplesmente te fez rir?
Sim, uma boa parte deles. Recentemente, eu tive menos interação direta com as pessoas porque há muito mais segurança e tal no set. Mas, eu sempre achei engraçado quando pessoas mais velhas apareciam. Teve uma mulher que veio até mim outro dia, e ela devia ter uns 90 anos. É bem incomum. E, elas dizem as mesmas coisas que uma garota de 12 anos. Isso é meio bizarro.

Quando você está filmando coisas mais românticas, o que passa pela sua cabeça?
É estranho. As pessoas ficam me dizendo, “Dê uma animada nas coisas de ação, para que os caras venham ver”, mas é ridículo. É como dizer que um cara não pode apreciar um romance. Eu não acho que você pode dizer isso de E o Vento Levou. Eu assisti Titanic e eu não pensei, “oh, esse é um filme de garotas.”
Especialmente em “Lua Nova”, e na verdade em toda a série, eu nunca interpretei pensando, “Oh, eu estou em uma série de filmes de garotas e estou fazendo algo só para as garotas.” Eu não sinto que estou fazendo um Tiger Beat animado a cada semana. Eu gosto de fazer cenas românticas. Eu sinto que muito da história de Lua Nova é verdadeira e devastadora. Eu não pensei que estava fazendo algo só por fazer um romance. Eu pensei, de muitas maneiras, que era uma história triste.

Você é uma pessoa romântica, na vida real? Qual é a coisa mais romântica que você já fez?
Eu não fiz muitas coisas românticas na minha vida.

Você já fez uma serenata para alguém?
Oh, não! Eu não acho que isso seria romântico nunca. Você precisa ter muita coragem para fazer isso. Jesus Cristo! Na verdade eu não posso pensar em nada romântico que já fiz. Isso é horrível.

Você já deu flores para alguém?
Sim, eu dei. Eu coloquei uma flor no armário de alguém quando eu tinha 15 anos. Essa garota, chamada Maria. Talvez eu tivesse 14 anos. Ela na verdade pensou que era de outra pessoa, e o outro cara disse que era dele também, o que foi ótimo.

Como foi assistir a transformação física do Taylor?
Eu não vi o Taylor até pouco antes de começarmos a filmar, então quando ele voltou, eu tive a mesma reação de todos os outros. Eu pensei, “Agora eu tenho de ir à academia.”

Como foi desenvolver o triângulo amoroso?
Foi estranho porque eu mal fiz cenas com o Taylor. Nós só fizemos as cenas no começo e as cenas no fim, e ele tinha todo o desenvolvimento da história comigo estando por perto, o que é interessante porque eu não tinha idéia de como o desempenho dele estava indo. Não era nada como uma competição, ou algo assim. Era independente. Ao passo que, em Eclipse, fizemos cenas juntos, o tempo todo, com a Bella. Isso mostra realmente a dinâmica do filme.

Qual é seu filme de vampiro de todos os tempos e por quê?
Eu não sei. Eu sempre penso nas pessoas erradas. Eu vou dizer, “Ethan Hawke em Entrevista com o Vampiro,” e alguém vai dizer, “Ele não é o vampiro.” Há muitos. Na verdade eu gosto do Wesley Snipes (em Blade). Eu acho que ele é ótimo.

Qual a coisa mais estranha ou engraçada que você já leu ou ouviu de si mesmo?
Recentemente, uma revista tinha na capa que eu estava grávido. Eu só pensei, “uou!” E, foi sem nenhum pingo de ironia nem nada. Eu realmente não sei o que pensar dessa. Eu nem sei se isso se qualifica como difamação porque eles podem dizer, “Bem, é obviamente ficção”, mas está escrito em uma revista que não publica ficção. Eu vi alguns comentários embaixo do artigo dizendo, “É por isso que ele sempre usa jaquetas. Ele sempre usa camadas para esconder.”

Como você mantém o equilíbrio entre deixar seus fãs e o público saberem quem você é, sem ser o Edward, e também manter sua vida privada?
Eu acho que você faz isso através de fazer trabalhos. É uma coisa tão arriscada, dar entrevistas. Eu tento limitar a quantidade de entrevistas que dou. Ninguém é tão interessante, especialmente quando você não esta realmente dizendo nada. E, eu não quero particularmente ser algum tipo de personagem na sociedade. Então, eu acho que a única coisa que você pode fazer é trabalho e ver se as pessoas respondem a isso.
Mas eu sempre me seguro ao fato de que eu não sei realmente quem eu sou, então esperançosamente eu não vou me comprometer por isso. Eu sou simplesmente ignorante de tudo isso. Eu nunca realmente lutei com nada, até recentemente. Eu tive de para de me auto depreciar tanto porque as pessoas estão começando a acreditar. Elas vão dizer, “Aquele cara é um idiota,” então eu tentei parar de fazer isso.

Foi um grande choque ter Bryce Dallas Howard no set de Eclipse, ao invés de Rachelle Lefevre?
Sim, foi um choque, mas ela é adorável. Ela é muito, muito legal.

Já te disseram uma data experimental em que podem começar a filmar Amanhecer?
Eu acho que a data experimental para Amanhecer é outono do ano que vem. Eu acho. Eles podem muito bem mudar isso.

Que filmes você fará em 2010?
Dependendo de como as coisas saiam, eu farei um filme chamado Bel Ami em Fevereiro, que é uma adaptação de um romance do Guy de Maupassant. E, eu espero que faça um filme do ocidente com a Rachel Weitz e Hugh Jackman, chamado Unbound Captives, em algum momento também. Eles tem de tentar acertar as agendas de todo mundo e tal.

Quem você vai interpretar em Unbound Captives?
Eu interpreto um garoto que é seqüestrado pelos Comanches, quando ele tinha quatro anos, e ele é criado por eles. A mãe dele passa a vida inteira tentando encontrar a mim e minha irmã, e quando ela nos encontra, não conseguimos nos lembrar quem ela é ou de nada da cultura ocidental na qual crescemos. Eles falam Comanche, o filme todo. Você não pode ser mais diferente do Edward.

É por isso que você respondeu a ele?
Não. Na verdade eu assinei o contrato dele depois de ter feito Crepúsculo, no verão, só uns meses depois de ter terminado. Foi realmente antes de qualquer coisa ter acontecido, então eu não estava pensando muito nisso. Foi só um script legal e me lembrou, de muitas maneiras, de Giant, que é um dos meus filmes preferidos. Eu acho que foi por isso que respondi a ele.

O James Dean é um dos seus atores preferidos?
Um deles, sim.

Você vai ter de aprender a falar Comanche para o seu papel?
Sim.

Você teve tempo para sua música ultimamente?
Estou tentando ter.



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Clipe oficial de Anya Marina para Satellite Heart

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Zeca Camargo fala da passagem de Kristen e Taylor pelo Brasil

O jornalista Zeca Camargo postou em seu blog sobre o frenesi causado por Crepúsculo no Brasil e sobre a entrevista que fez com Kristen e Taylor.

Matéria original: Blog do Zeca

Tudo passa - e tudo bem...

Hoje eu vou partir alguns corações. Não é por maldade. É pura nostalgia – como você já vai entender.

Na verdade, o primeiro coração que se partiu foi o meu, ao sair ontem de uma entrevista com dois atores que “talvez” você conheça (nota para quem ainda acredita que ironia e internet são incompatíveis: as aspas servem justamente para isso!): Taylor Lautner e Kristen Stewart – respectivamente à esquerda e à direta na foto –, estrelas do segundo filme da saga “Crepúsculo”, “Lua nova”, que estreia neste mês, no mundo todo. Já falo da entrevista, mas antes preciso descrever o saguão do hotel onde a entrevista aconteceu: meninas de todas as idades (e se você acha essa frase estranha, não conhece nenhuma fã de “Crepúsculo”…) olhavam para todas as direções do grande espaço na esperança de ver, ainda que por alguns segundos, um rastro dos atores. Elas sabiam que eles estavam por ali – na verdade, a entrevista aconteceu no mezanino do lobby –, mas não sabiam de onde eles poderiam aparecer. Como os próprios lobos que circulam – em incríveis efeitos especiais – nas cenas de mais ação em “Lua nova”, elas sentiam que os objetos de sua adoração estavam por perto. E avidamente esperavam qualquer novidade sobre eles.

Como eu sei disso? Porque fui assediado por um considerável grupo de fãs ali mesmo. Queriam saber tudo: se eles eram simpáticos; que roupa a Kristen estava usando; se estavam felizes de passar pelo Brasil; se o Taylor era “lindo!”; se eles se davam bem (?); o que nós conversamos; quanto tempo iriam ficar no Brasil; por que o Edward (interpretado pelo ator Robert Pattinson) não veio; se ele viria; quem falava mais, a Kristen ou o Taylor; e, na mais inesperada de todas as perguntas, qual era o quarto em que eles estavam hospedados!

E essa agitação toda era só entre o grupo “seleto” que tinha conseguido acesso às dependências do hotel – fico me perguntando se todas aquelas fãs tinham se hospedado no local só para ter a oportunidade (remota, diga-se) de cruzar com um dos atores pelos corredores, ou quem sabe na piscina (como aconteceu com a filha de uma amiga minha que passou o fim-de-semana lá exatamente com este propósito!). Do lado de fora, nas calçadas, invadindo a rua, algumas centenas (milhares, segundo cálculos mais otimistas) de fãs corriam de um lado para o outro buscando a mesma coisa: um flash de seus ídolos por alguma fresta das inúmeras portas e janelas da fachada do hotel. E como gritavam…

Passei muito rápido por essa cena, mas o retrato do que vi foi suficiente para mexer com minha memória e lembrar do tempo em que eu tinha ídolos. Veja bem, não é que eu não os tenha mais, muito menos deixo de colecionar alguns novos – só para dar um exemplo, acabo de entrevistar em Nova York um deles: ninguém menos do que Lady Gaga (mais sobre esse encontro surreal, em breve, aqui mesmo neste espaço!). Mas a saudade que me bateu ao ver aquelas fãs de “Crepúsculo” no hotel de São Paulo foi de um tempo em que eu vivia para esses meus ídolos – isto é, eu vivia em função deles!

Minha praia, especialmente quando eu era adolescente, era mais a música do que Hollywood. Assim, se você descontar uma certa obsessão que eu tive com o personagem que John Travolta interpretava em “Os embalos de sábado à noite” – o impagável Tony Manero –, meu negócio mesmo era música. E quando eu comecei mesmo a me interessar pelo assunto, nenhuma informação era demais sobre um artista ou uma banda que eu adorava.

Para te dar uma idéia, limpando algumas estantes recentemente, sabe quantos livros sobre a banda Culture Club eu encontrei? Dezesseis! Ganhou até de Madonna – contei 14 livros sobre a cantora… todos de antes de 1985! Outros artistas, em escala bem menor, também mereceram destaque na minha, hum, biblioteca: cinco livros sobre o Soft Cell, quatro do Depeche Mode, três do Spandau Ballet – isso mesmo, três do Spandau Ballet! –, outros três da Sade, sem contar as várias bandas que compareciam com um livro só, inclusive duas bizarrices chamadas Strawberry Switchblade e Haysi Fantayzee (responsável, na minha opinião, por um dos discos mais estranhos e fascinantes da década de 80, mas eu divago…). E ainda tinha, claro, os Smiths – cuja bibliografia que eu consegui juntar na época somava pouco mais de meia dúzia de livros, mas o volume de artigos publicados em revistas estrangeiras (internet nem era acessível na época, claro) e miscelânea abarrotava nada menos que oito pastas!

Eu adorava esse pessoal! Era o começo dos anos 80 e a possibilidade de um desses artistas fazer um show por aqui era ínfima! O que um “pobre” fã poderia fazer a não ser colecionar o maior volume de dados possível sobre seus ídolos e trocar informação com outros fãs e amigos? Isto é, se é que a gente podia chamar aquilo de informação… A maioria desses livros – na verdade, brochuras “turbinadas” – apenas juntava alguns fragmentos de entrevistas dos artistas, com biografias genéricas e superficiais, e mais uma colagem generosa de fotos. Mas eu decorava – e recitava em voz alta – cada “pérola” sobre aqueles artistas!

E mais! Eu não conseguia entender como tinha gente que não gostava deles! Sim, eles eram estranhos! Sim, eles eram diferentes! Mas o trabalho deles era divino! Como isso não era um “consenso universal”? E foi mais ou menos essa saudade que me deu quando vi todos aqueles fãs delirando por Kristen e Taylor! Nos olhos daquelas meninas – e, repito, estou falando de meninas de todas as idades – tinha um misto de inveja (por eu ter chegado perto daquelas “divindades”) e ao mesmo tempo confusão: com eu tinha passado pela experiência “transcendental” de ter conversado com eles e não estava em êxtase?

Que delícia que foi ver aquela vibração! E se bateu tão forte em mim, foi porque eu já senti alguma coisa assim em outros tempos… Não apenas a indignação de não entender como seus ídolos não são adorados por toda a população terrestre (e, talvez, intergalática!), mas ainda a crença de que nada que surgisse depois pudesse superar o brilho deles. Quando eu era um fã desses, tinha a certeza absoluta de que iria gostar na mesma intensidade daqueles artistas para o resto da minha vida… Ainda gosto de vários deles – como quem me acompanha aqui sabe muito bem, sobretudo no que se refere aos Smiths, mas o que me falta agora é a ilusão de que essa “paixão” vai ser igualzinha, para sempre…

Não falo sobre isso para me encher de melancolia nem para, como brinquei no começo do texto partir o coração de um fã – seja de “Crepúsculo”, seja de “Harry Potter”, seja de qualquer outra mania que a gente sempre vai achar que não vai ser passageira… O que eu quero é celebrar com essa lembrança o talento desses nossos ídolos, que, justamente, fazem a gente acreditar que o fascínio que eles exercem sobre nós vai ser eterno! Se você, que agora me lê, também pensa assim, vamos conversar daqui a dez anos? Tenho certeza de que você vai olhar para trás e pensar: “como eu pude ser tão alucinado (ou alucinada) por isso?”. Mas não se preocupe. Eu garanto que o que você vai sentir ao procurar uma resposta não é um arrependimento, mas essa mesma saudade boa que eu sinto agora: a de como é bom abraçar uma coisa maior chamada cultura pop!

Ah! E a entrevista com Kristen e Taylor? Bem, você pode revê-la quantas vezes quiser no site do “Fantástico”, mas posso adiantar que eles foram extremamente simpáticos! E falantes! E entusiasmados com a receptividade dos fãs no Brasil! Falamos por uns bons 20 minutos – sobre o novo filme, claro, mas também sobre a carreira dos dois atores, viagens, experiências diversas, além de uma espontânea troca de elogios. Eles só não me contaram em que quarto estavam hospedados…

O tempo com Kristen e Taylor passou rápido, mas imagino que passaria mais ainda se eu estivesse na pele de uma das fãs que aguardavam ansiosamente do lado de fora do hotel por um aceno! Segue o sonho…

Fotos de Kristen e Taylor em São Paulo

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Clique nas imagens para ver em tamanho real. Aproveitem. =D








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